Zé Fortuna e Pitangueira

Zé Fortuna e Pitangueira

Justiça de um filho
Composição de (José Fortuna)
A                              E7                                  A 
Abandonando sua esposa e filhinho um certo homem saiu pelo mundo além  
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Deixou em pranto a sua pobre família desamparada sem ajuda de ninguém 
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A pobre esposa sofria desesperada com o filhinho que tinha pra sustentar  
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Qual uma ave solitária no deserto que não encontra nenhum ramo pra pousar! 
 
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E com o fruto do suor do seu trabalho a pobre  esposa pôs o filho a estudar 
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Ele formou-se em juiz de direito agora então sua missão era julgar. 
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Enquanto isso o seu pai por esse mundo perambulava pra cumprir o seu destino  
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Um certo dia pra roubar ele matou tornando assim o mais cruel dos assassinos!   
 
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Por este crime o velho foi aprisionado e foi marcado o dia do julgamento  
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No tribunal o velho de cabeça baixa ficou chorando esperando o momento.  
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E o seu filho que agora era juiz tinha um dilema dentro do seu coração   
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Foi obrigado pela lei fazer justiça mandando assim seu próprio pai para prisão. 
 
A                                   E7                                 A 
Dada a sentença todo o povo foi saindo mas o juiz permaneceu neste salão  
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E olhando para o rosto do seu pai ajoelhado a seus pés pediu perdão.  
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O pobre velho soluçando respondeu: - Filho querido eu lhe dou minha benção   
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Fizeste bem em condenar-me pelo crime sejas honesto, não pratique traição!

Enviado por: Valderi Jose Preuss

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