César Passarinho

César Passarinho

O Negro de 35
Composição de (Rufino Aguiar e Clóvis de Souza.)
A Bm7 E7 A 
 
 
                                      E7 
A negritude trazia a marca da escravidão 
                                           A 
Quem tinha a pele polianga vivia na escuridão 
       D             E7                       A 
Desgarrado e acorrentado, sem ter direto a razão 
 
                               E7               A 
Castrado de seus direitos não tinha casta nem grei 
                              A7                     D 
Nos idos de trinta e cinco, quando o caudilho era o rei 
      E7           A       E7             A 
E o branco determinava, fazia e ditava a lei 
 
Am                     F                G 
Apesar de racional, vivia o negro na encerra 
                           E7                Am 
E adagas furavam palas, ensangüentando esta terra 
Dm      E7         Am      F       E7         A 
Da solidão das senzalas tiraram o negro pra guerra 
 
                   D  E7                A 
(Peleia, negro, peleia pela tua independência 
                  D           E7           A 
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência) 
Int. 
                                              E7 
Deixar o trabalho escravo, seguir destino campeiro 
                                             A 
As promessas de igualdade aos filhos no cativeiro 
      D          E7                      A 
E buscando liberdade o negro se fez guerreiro 
 
                              E7              A 
O tempo nas suas andanças viajou nas asas do vento 
                                A7                D 
Fez-se a paz, voltou a confiança, renovaram pensamentos 
     E7           A          E7          A 
A razão venceu a lança e apagou ressentimentos 
 
Am                             F               G 
Veio a lei Afonso Arinos cultivando outras verdades 
                                   E7            Am 
Trouxe a semente do amor para uma safra de igualdade 
Dm         E7          Am       F        E7     A 
Porque o amor não tem cor, sem cor é a fraternidade 
 
                   D  E7                      A 
(Peleia, negro, peleia com as armas da inteligência 
                  D  E7                    D   A 
Semeia, negro, semeia teus direitos na querência)

Enviado por: Vagner Zanesco

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