Intro: Am D7 G Am D7 G E Am D7 G Am D7 G E7 

                    Am         D7 
Que me parece um silêncio n'alma 
                     G 
Na noite solta que se vem a mim 
E7                     Am 
E renascendo nessas horas calmas 
          D7                    G 
Rompe barreiras do seu próprio fim 

G                          Am 
Quem já permite ao seu cotidiano 
          D7               G 
Momentos calmos de uma solidão 
E7                              Am 
Amansa o rumo do seu próprio plano 
     D7                   G    G7 
Planta taperas no seu coração 

C 
O rancho tosco será testemunha 
            G 
Do seu silêncio invadindo a vida 
          Am                 D7 
Um mate novo pra sorver os sonhos 
             G                   G7 
Das minhas mágoas que são tão sentidas 

C 
Então eu busco nas razões que trago 
         Bm              E7 
Qual o motivo de um desassossego 
            Am            D7 
Talvez os olhos daquela morena 
            C           D7        G 
Seja uma estrada de guardar segredos 

( Am D7 G Am D7 G E7 ) 

                    Am 
Mas muitas vezes é melhor um nada 
D7                        G 
De um silêncio que nos arrodeia 
E7                       Am 
Pois toda a fúria que em nós deságua 
D7                         G 
Acaba o dia no cristal da areia 

G                    Am 
A gente aprende no amanhã depois 
       D7                     G 
No próprio rastro que ficou no pó 
E7                            Am 
Que é necessário se viver a dois 
      D7                     G      G7 
Do que o silêncio de viver tão só