Os Nonatos

Os Nonatos

Rancho Sem Porta
Composição de (Nonato Costa / Raimundo Nonato)
D                                                                  A 
De volta ao passado, não tem quem me mande 
                                                                    G 
O que me enche os olhos não me enche o bucho 
                               Em                           A 
Eu não me deslumbro com carros de luxo 
                                                   D 
Me sinto pequeno na cidade grande 
                               D7                          A 
Na rua eu me estresso no campo eu relaxo 
G                                                         Em 
Plantando e colhendo pescando em riacho 
                                                        D 
O rancho é humilde mas a terra é nossa 
                                                  A 
No subúrbio triste eu não vejo graça 
                                                          G 
Passo o dia em casa olhando quem passa 
                                       A 
Inalo fuligem respiro fumaça  
                                                 D   D7 
Isso não é vida pra quem é da roça 


[Refrão]
A D Eu ainda quero ver as matas virgens A D Andar pelas trilhas e ouvir cachoeiras A G Folhear cordel no meio das feiras A D D7 Sem romper os laços com minhas origens D A Não sou assassino pra ver tanta grade G Na casa onde moro pra ter segurança Em A Por estas e outras eu sinto saudade D Do rancho sem porta onde eu fui criança A De todos os erros que eu já cometi Em G O pior de tudo foi mudar pr'aqui Em D Perdendo o costume dos costumes meus A Como os edifícios que interditam vias G Aqui as pessoas são duras e frias A E nesse corre-corre do todos os dias D D7 O dinheiro é posto no lugar de Deus
[Refrão]
A D Eu ainda quero ver as matas virgens A D Andar pelas trilhas e ouvir cachoeiras A G Folhear cordel no meio das feiras A D D7 Sem romper os laços com minhas origens D A Eu fui Incubado no berço da flora G Tenho parentesco com o povo nativo Em A Hoje como um peixe fora d'água vivo G D Meu mundo está dentro do mundo lá fora A Aquele é que é canto aquela é que é vida G Em Sem droga encontrada sem bala perdida G D O povo é feliz e com razão de ser A Eu dou minha alma se Deus der um jeito G Pra que se refaça meu sonho desfeito Em A Lá se eu viver tudo que tiver direito D Antes de mil anos não dá pra viver.
[Refrão]
A D Eu ainda quero ver as matas virgens A D Andar pelas trilhas e ouvir cachoeiras A G Folhear cordel no meio das feiras A D D7 Sem romper os laços com minhas origens

Enviado por: Ricardo De Medeiros Medeiros

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