Berenice Azambuja

Berenice Azambuja

Romance De Terra E Pampa
Composição de (Berenice Azambuja / Jorge Missioneiro)
Intro: Am  E  Am  E  
        Dm  C  E  Am 
   
Am                                          E 
Ando a galope do vento, cruzando o pampa enorme 
                                           Am 
Sou a coxilha que dorme, solita, no descampado 
       A7               Dm            G          C 
Sou o mugir triste do gado, que dá o rumo das aguadas 
      F          E       Dm    C       E   Am 
Sou noites enluaradas, deste meu chão colorado 
                                                     E                                                
Saí das entranhas da terra, sou um pouco de areia e rama 
                                                 Am 
Ouço uma voz que me chama, quase em silêncio profundo 
      A7             Dm          G            C 
Sou o velho sonho oriundo, dos tempos da mocidade 
     F               E      Dm     C      E    Am  E  Am  E  Dm  C  E  Am      
Sou lasca de uma saudade, que vem lá do fim do mundo 

                                                E 
Sou alma perdida que habita, o silêncio das taperas 
                                                 Am 
Sou cantoria dos cuéras, no horizonte que se esteia 
       A7             Dm       G              C               
Sou o minuano que jardeia, na fúria dos temporais 
        F             E      Dm      C      E   Am 
Sou o canto dos pastiçais, que nos ventos gineteia 

                                                  E 
Sou batalhas guaraníticas, sou flecha, lança e tacapes 
                                                  Am 
Sou Guarani,Charrua ou Tapes, sou visão, sou visageiro 
       A7          Dm          G            C 
Sou picomã de candieiro, sou agouro dos pelinchos 
       F          E      Dm      C   E      Am  E  Am  E  Dm  C  E  Am   
Sou peleia e bochinchos do meu pago missioneiro 

                                          E  
Sou os versos dos poetas, de pura cepa crioula 
                                               Am 
Sou o canto triste da rola, cantando no meu rincão 
      A7           Dm     G                 C 
Sou gaúcho meu irmão, o homem  que canta triste 
        F              E      Dm  C  E      Am       
Sou a tradição que resiste, laçaços da evolução 

                                             E 
Sou filha do vento xucro, sou neta da ventania 
                                                Am 
Meu grito se ouve ao longe nas canhadas e serranias 
        A7         Dm           G              C 
Sou o sangue do gaúcho, nesta minha terra bravia 
        F                 E     Dm      C     E     Am   
Sou o canto triste do anguera, sou a própria filosofia

Enviado por: Jesse Gomes

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