Os Serranos

Os Serranos

Campesino
Composição de (José Cláudio Machado/josé Theodoro dos Santos Jr)
Intro: G D7 G 

G                                                               D7 
Eu nunca froxei a perna pra potro que corcoveia 
                                                                             G 
Me criei montando em pêlo surrando só nas orelhas 
                                    A# 
E quando o matungo roda é que coisa fica feia 
                                        D7                           G 
Sou ligeirito no más sou destes que não se enleia 

( G D7 G ) 

 G                                                                    D7 
Num aparte de mangueira tanto a pé como a cavalo 
                                                                       G 
Na saída de algum brete sempre botei meu pealo 
                                 A# 
        E quando a prosa é demais que eu ouço muito e me calo 
                                             D7                        G 
Me deito em altas da noite me acordo ao cantar do galo 

( G D7 G ) 

 G                                                                   D7 
Quando faço um alambrado que estico bem o arame 
                                                                             G 
Se escapa o estirador o tombo é que é mais infame 
                                                      A# 
Se danço mal no fandango não importa que reclame 
                                              D7              G 
Em namoro de cozinha só me paro no baldrame 

( G D7 G ) 

  G                                                              D7 
Se me meto na carpeta pra jogar não jogo pouco 
                                                                              G 
Se for preciso até brigo mas não entrego o meu troco 
                                      A# 
O jogo é coisa do diabo e eu sou burro quando empaca 
                                                   D7                  G 
Já levantei de uma mesa com dez cartas na guaiaca 

( G D7 G ) 

 G                                                                    D7 
Meu serviço é coisa bruta que não serve pra doutor 
                                                                       G 
Nem pra estes da cola fina metido a conquistador 
                            A# 
Vivo lavrando a boi pisando no meu suor 
                                             D7                     G 
Levantando alguma vaca no fundo de um  corredor 

( G D7 G ) 

 G                                                              D7 
Fui criado meio xucro um pobre peão de estância 
                                                                             G 
Venho curtido da estrada de tanto encurtar distância 
                                      A# 
Respeitando minha estampa do amor pela querência 
                                                           D7                      G 
Sou feito de pau a pique com o Rio Grande na consciência 

( G D7 G ) 

com o Rio Grande na consciência (2x) 

( G D7 G )

Enviado por: Fernando Pereira

Corrigido por: Ruarinho Santos