Templo soul

Templo soul

Último Dia
Composição de (Luciano dos Santos Souza/Rogerio Peixoto Sarralheiro ))
(Repete essa sequência de acordes até o final da música) 

E5 A5 - A5 B5 C5 B5 - A5 B5 C5 B5 - A5 G5 F5 B4 

Então vê se vigia e se hoje for teu Último Dia? 
E de que valeu tanta correria? 
Nada! Não valeu de nada! 
Pra que tanto dinheiro? Não adianta por no bolso do terno 
Eles não aceitam isso lá no inferno 
Nada! Isso não vale nada! 

Encha o celeiro com ouro, prata e dinheiro 
Junta grana e capital lá no estrangeiro 
Faz seu nome, monta seu império, da rolê de "BM" zero, 
Uma, duas, três motos, vinho caro na adega pra encher vários copos 
Mansão com quinze quartos, jet-ski no engate da Cherokee, 
Cordão de ouro em volta do pescoço, 
Varias viagens, várias modelos, dentro da hidromassagem. 

Quem tem muito tem porque roubou 
Se não roubou de mim, é porque seu tataravô roubou meu tataravô 
E por isso mesmo ficou 
Ficou nada! Se for assim cadê a justiça do Deus do Céu? 
Rico mesquinho vai queimar que nem papel 
Grana não muda nada, não altera pro Criador 
Dinheiro move o mundo, mas não move quem o criou 

Então vê se vigia e se hoje for teu Último Dia? 
E de que valeu tanta correria? 
Nada! Não valeu de nada! 
Pra que tanto dinheiro? Não adianta por no bolso do terno 
Eles não aceitam isso lá no inferno 
Nada! Isso não vale nada! 

Debaixo do colchão, ou num paraíso fiscal 
Tenho um pouco lá no porão 
Você acha que tudo isso é normal 
Afinal, você pensa: Grana nunca é demais, 
Ela trás muita segurança, ela alcança glória, status, fama e poder, 
Se para isso acontecer, alguém tiver que morrer, você diz: 
- Antes ele do que eu, cuido do que é meu! 
E foi pro saco, é só mais um 
Na tua frente eu sei que não sobra nenhum 
Ninguém fica vivo pra contar história 
Vira só mais um fantasma na memória 

E se eu te disser agora que o seu tempo acabou 
Tua vida foi pesada na balança 
Todos que roubou, todos que matou, quem você pisou, 
Pra chegar onde queria (você sabia) 
Você ainda vai provar um paletó de madeira 
Choram no velório a noite inteira 
Seus amigos, sua família você não vai ver 
Onde estará quando tudo isso acontecer? (fim de jogo, nego) 

Agora de joelhos se arrependa do mal que fez 
Se for sincero, Deus te ouvirá por mais uma vez 
Caso contrario a justiça tem fome 
O inferno chama o teu nome 

Então vê se vigia e se hoje for teu Último Dia? 
E de que valeu tanta correria? 
Nada! Não valeu de nada! 
Pra que tanto dinheiro? Não adianta por no bolso do terno 
Eles não aceitam isso lá no inferno 
Nada! Isso não vale nada! 

Se a raiz de todos os males cresceu e virou arvore ingrata 
Vai dar fruto amargo que não vai servir pra nada 
E arvore que não produz nada vira lenha 
Só serve pra queimar e vira cinza na fogueira 
A grandeza de um homem 
Se mede pela humildade, pela verdade, pela sinceridade, 
Pela submissão ao Deus de verdade 
Então ajoelha, ora, respeita 
Pede licença pra entrar na casa do Rei 
Tira o sapato para não sujar a casa do Rei 
Fica descalço pra pisar no chão do Rei 
Quem quer muita riqueza acaba ficando sem 
Perde a paz, os amigos, e fica sem ninguém 
Troca a alma por um milhão em nota de cem 
Virou refém do próprio egoísmo 
Caiu dando risada no abismo 
Achou que tava no lucro saiu no prejuízo 

Então vê se vigia e se hoje for teu Último Dia? 
E de que valeu tanta correria? 
Nada! Não valeu de nada! 
Pra que tanto dinheiro? Não adianta por no bolso do terno 
Eles não aceitam isso lá no inferno 
Nada! Isso não vale nada.

Enviado por: João Pedro Magalhães

Corrigido por: sem correções