Luiz Marenco

Luiz Marenco

Cavalo Bom Vai Pro Céu
Composição de (Luis Rogerio Marenco Ferran/Paulo Henrique Teixeira de Souza)
Bm Em F#7 Bm 
"Ficou uma cruz cravada e um silêncio de arreio 

Nem rangido, nem um coscorro da mordedura do freio 

Ficaram estrivos juntos, xergão de carda, suado 

E uma silhueta estendida, da dimensão do gateado" 


Bm                                                F#7 
Quem foi potro em primaveras, madrugando minhas encilhas 
Em                                           F#7 Bm 
Já foi barco de alma leve, navegando essas coxilhas 
                                                 F#7 
Cascos de lua crescente, pra o céu grande das flexilhas 
Em                                                 F#7 
Há de encontrar invernada, rincão, querência ou potreiro 
Em                      D          F#7                Bm 
Lugar que o deus dessa pampa, reserva pra os seus campeiros 


                                                 Em 
Quem sabe o céu te espere, com garras de corvos negros 
                    G                            Bm 
Ou intempéries de chuvas, trocando a dor por sossegos 
                      A7                        D 
Lavando um lombo sem viço, sem forquilha nem pelego 
                        G                  G#°       F#7 
Quem já foi flor nos setembros, sendo rio grande na praça 
Em                    D      F#7                 Bm 
Vai matar campo e flexilha, pra consumir sua carcaça 

Int. 
  Bm                                         F#7 
Quem soube morrer de velho, destino bom de cavalo 
Em                                          F#7    Bm 
Numa várzea de sol posto, entrega-se qual regalo 
                                                F#7 
Pras mãos certeiras do tempo, que nunca erra o pealo 
Em                                                  F#7 
Pois só quem teve um gateado, conhece as coisas que digo 
Em                      D      F#7                  Bm 
Não mate ou venda um cavalo, que estás traindo um amigo 


                                               Em 
Quem foi terra sem cobrá-la, retorna agora pra ela 
                      G                             Bm 
Querência da minha encilha, fechou pra sempre a cancela 
                     A7                           D 
Entregando os olhos pampas, pra uma estrela sentinela 
                      G           G#°        F#7 
Rogando a sombra da cruz, boto no peito o chapéu 
Em              D      F#7               Bm 
Reverencio pra terra cavalo bom vai pro céu 

Int.

Enviado por: Gilberto Farias

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