Tchê Barbaridade

Tchê Barbaridade

A gaita do Belizário
Composição de (Carlos Silveira / Valdir Silveira)
Intro: G A G A D E7 A  
  
                      G                     A  
Quando me lembro dos pagos no dia de castração  
                G                        A  
O laço corria frouxo e o mate de mão em mão  
   A7             D             E7        A  
O touro brabo berrava pra se escapar do peão  
                  G                         A  
Mas a faca castradeira fazia o serviço no chão  

Intro
                    G                           A  
Me lembro da tia Picucha que era surda de um ouvido  
                  G                            A  
Andava sempre brigando com um fogão velho entupido  
    A7           D          E7           A  
Chegava de meio dia "tava" tudo a "resolvido"  
               G                     A  
Servia pra peonada cuião de touro cozido  
Int.  
                      G                     A  
Enquanto os "home" comiam a véia ficava em pé  
                    G                           A  
Gritava de vez em quando: "se sirvam quando quiser!"  
    A7           D         E7                   A  
Não usem de cerimônia tem mais cuião pra quem quer  
                    G                         A  
Se já comeram a vontade agora é a vez das "muié"  

Intro 
                      G                          A  
(E as filhas da laudelina gostavam de uma brincadeira  
                   G                           A  
Dançavam com todo mundo num surungo a noite inteira  
     A7           D           E7              A  
E a gaita do Belizário com o fole qual uma peneira  
                    G                     A  
Levantava as saias delas no balanço da vaneira)  

Intro

Enviado por: anônimo

Corrigido por: Jonatas Silva