Rael da Rima

Rael da Rima

To Pra Ver
Composição de (Kleber Cavalcante Gomes)
Bm          A 
Mas tem que ter amor na sua vida 
                Bm       A 
E seja qual for a ferida 
Tudo vai passar 

    Bm                      A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
    Bm                      A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
    Bm                      A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
    Bm                      A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 

    Bm                               A 
Eu tô pra ver um daqui pedir toalha, água 
Não resistir a essa batalha 
    Bm 
Do rap não sou uma estrela, eu sou uma arma 
    A 
Que cospe a verdade, pega e fala 
   Bm 
É do perreio, desespero, descabelo da desgraça 
       A 
Que nutre o ódio e prolifera com a massa 
    Bm 
O gosto amargo, descaso que se traça 
        A 
É trabalhar sem ter se envolver vira fumaça 
        Bm 
Do que esconderam debaixo do tapete 
A                                         Bm 
Saciar meu povo, que tá com sede de verdade 
                      A 
Sim, aqui se pode, correr atrás 
                             Bm 
Traíras não podem conquistar o que teriam de graça 
           A 
De que adianta ter conceito nas festa 
                     Bm 
Sem moral na quebrada, sua carapuça caiu 
É coisa feia 
       A 
É óleo de peroba nessa cara de madeira 
       Bm 
Em toda quebrada tem, você sabe bem 
       A               Bm 
O que ele quer é te derrubar 
       A 
É te derrubar (mas não vão conseguir) 

   Bm                        A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
   Bm                        A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
   Bm                        A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
   Bm                        A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 

  Bm 
Ensinamentos dessa caminhada 
A 
O sol que te aquece de graça 
O artesão que a madeira talha 
Bm 
Agulha no palheiro, um dia a gente acha 
             A 
O tempo passa devagar se a vida tá sem graça 
      Bm 
É rocambole sem recheio, tonel sem cachaça 
A 
Beijo sem língua, São Paulo é uma farsa 
Bm 
Banca o desarmamento, ação desesperada 
       A 
Não investiram na educação, huh, agora paga 
 Bm 
É preto e branco, um vazo no martelo 
        A 
Uma flor sem cor, o sorriso amarelo 
        Bm 
Entra ano e sai ano, meu povo na miséria 
                     A 
Se o meu negócio é cantar... Cantaremos, Cinderela 
       Bm                                         A 
Eu quero aprender, eu quero saber, eu quero passar pra depois desenvolver 
       Bm 
Eu quero comer, eu quero beber 
             A 
Saneamento básico, cacete, isso é o mínimo 
       Bm 
Dignidade do poeta que vai se diluindo 
       A 
Numa luta covarde vão seguindo, tossindo 
       Bm 
O que mais me incomoda é sua pobreza de espírito 
       A 
O que mais te incomoda é que eu sou feliz fazendo isso 
Bm 
Desistir, nunca, não sou covarde 
A 
Queira ou não rap é uma realidade 
Bm 
Desistir, nunca, meu povo não é covarde 
A 
Queira ou não o rap é uma realidade de 
Bm                         A 
Luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta 
Bm                         A 
É de luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta 

   Bm                     A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
   Bm                     A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
   Bm                     A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
   Bm                     A 
Eu tô pra ver um daqui sucumbir 

Bm 
Mexeu com nóis é sem, sem sorte 
A 
Tô com a favela eu tô forte 

Eu tô pra ver um daqui sucumbir 
Você pode até sorrir mas no final vai chorar 
Mexeu com nóis é sem, sem sorte 
Tô com a favela eu tô forte

Enviado por: Paulo Rocha Antunes

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