Rio Grande

Rio Grande

Loucos De Lisboa
nível iniciante
Rio Grande 
Loucos de Lisboa 


G                                                              C 
Parava no café quando eu lá estava 
                    G                                         D 
Na voz tinha o talento dos pedintes 
                         G                                     C 
Entre um cigarro e outro lá cravava a bica 
D            C                                G 
Ao melhor dos seus ouvintes. 


As mãos e o olhar da mesma cor 
Cinzernta como a roupa que trazia 
Num gesto que podia ser de amor sorria 
E ao partir agradecia 


[Refrão]
C G São os loucos de Lisboa que nos fazem duvidar C D G Que a Terra gira ao contrário e os rios nascem no mar Um dia numa sala do Quarteto Passou um filme lá do hospital Onde o esquecido filmado no ghetto entrava Como artista principal Comprámos a entrada para a sessão Para ver tal personagem no ecrã O rosto maltratado era a razão de ele não Aparecer pela manhã .... Mudámos muita vez de calendário Como o café mudou de freguesia Deixamos de tributo a quem lá para o louco A fazer –lhe companhia. É sempre a mesma pose o mesmo olhar A quem não mede os dias que vagueiam Sentado lá continua a cravar beijinhos Às meninas que passeiam ....

Enviado por: Jorge Lima

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