Bonde do Vaqueiro

Bonde do Vaqueiro

Carmelita
Composição de (João Alexandre / Zenilton)
Intro: G  C  G  D7/F#  G 

G 
Chegando o mês de Novembro dando a primeira chuvada 
G                   C                       G    
Reúne-se a vaqueirama em frente a casa calhada 
G                     D7/F#                         G 
Vai olhar no campo o pasto se a rama já tá fechada êê 
G 
O vaqueiro da fazenda é quem se monta primeiro 
G                 C                        G 
Montado em seu cavalo bonito e muito ligeiro 
G                   D7/F#                        G 
E sai no campo pensando na filha do fazendeiro êê 
G 
Corre dentro da caatinga rolando em cima da sela 
G                   C                       G    
Se desviando de espinhos unha de gato e favela 
G                   D7/F#                       G 
Aboia em versos pensando na beleza da donzela êê 
G 
Dizendo em seu aboio ô vaca mansa bonita 
G                   C                       G    
Tem no lugar do chocalho um lindo laço de fita 
G                   D7/F#                      G 
Seu nome é rosa do carmo unido de carmelita êê 
G 
Quando se juntam os vaqueiros em frente a casa calhada 
G                   C                       G  
Um cabra de voz maçia sai cantando uma toada 
G                   D7/F#                        G 
Que a filha do fazendeiro fica logo apaixonada êêê 
G 
Carmelita quando vê o seu amor verdadeiro 
G                   C                   G    
Todo vestido de couro começa no desespero 
G                   D7/F#                        G 
Mamãe deixe eu ir embora na garupa do vaqueiro êêê 
G 
O vaqueiro adoecendo joga seus couros na cama 
G                   C                       G    
Pelo campo o gado urra como quem por ele chama 
G                   D7/F#                    G 
Na porteira do curral berra toda bezerrama êêê 
G 
Diz ele quando eu morrer coloquem em meu caixão 
G                   C                       G    
Meu uniforme de couro, perneira chapeu e gibão 
G                   D7/F#                        G 
Pra eu brincar com São Pedro nas festas de apartação êê 
G 
E não se esqueçam de botar as esporas e o chapéu 
G                   C                       G    
O retrato do meu cavalo que eu sempre chamei xexéu 
G                   D7/F#                        G 
Pra eu brincar com são Pedro nas vaquejadas do céu êêê 
G 
Diz ele quando eu morrer não quero choro e nem lágrima 
G                   C                       G    
Quero meu chapéu de couro e uma camisa encarnada 
G                   D7/F#                        G 
Com as letras bem bonitas: Foi o rei das vaquejadas êê 
G 
Termino me despedindo das serras dos tabuleiros 
G                   C                       G    
Dos mutirões das chapadas por estes Brasil inteiro 
G                   D7/F#                        G 
Dos currás e das bebidas de todos os fazendeiros êêê

Enviado por: Edson Oliveira

Corrigido por: sem correções