Jorge Claudius

Jorge Claudius

Pro Bem E Pro Mal
Composição de (Reinaldo Gonzaga e Sergio Andrade )
Em                     Em                   F#º 
Um dia cinzento eu me lembro eram quatro da tarde, 

B7                  B7             Em 
Fui surpreendido na porta por uma visita, 

Em                      Em               F#7 
Tratava-se de um amor antigo que estava perdido, 

F#º                B7              Em 
Mas se percebia no rosto um louco sofrimento. 

Em                 Em                     F#7 
Olhei sua bagagem espalhada na escada do prédio, 

F#º                   B7                Em 
Não sei definir nesta hora o que estava pensando. 

Em                   Em                D7 
Pois me coloquei no problema pro lado humano, 

    C7                 B7                       Em 
E o meu rosto sorriu transmitindo um gesto de bem-vinda. 

               E7                    Am 
E Ela com mágoas passadas trancadas no peito, 

D7                   D7                 Dm 
Pegou suas malas de couro manchadas de lama, 

Em                     Em               Am 
E suando pegou minhas mãos expressando carinho, 

B7                        B7                  Em 
Me fez um convite com os olhos mais ou menos cama. 

Bm7                 E7                   Am 
Mas me preocupou o lugar pois já estava casado, 

  Am                 D7                G 
E o meu sentimento também já estava acabado, 

     Em                      Em             F#º 
Mesmo  assim não contive o convite da forma animal, 

   B7                     B7                 Em 
Me despi entreguei o meu corpo pro bem e pro mal. 

Em                  Em             F#7 
Amamos, nem sei se amamos, estava cansado, 

 B7                     D7                   Em 
O teu corpo marcado de dentes da minha boca louca. 

       Em                Em                F#7 
Quando fui levantar pra beber ou fumar um cigarro, 

   B7                  B7               Em   
Escutei o barulho das chaves da mulher amada. 

  Bm               E7                 Am 
E ela  parada sem vida me olhava um demônio, 

         D7               D7                 Em 
Dos seus olhos escorriam lágrimas de fúria guardada, 

        Em            Em                  F#º 
E o seu gesto detido mostrou seu orgulho humilhado, 

      B7             B7                Em 
E sua voz ecoou nas paredes está tudo acabado, 

   Em                    E7                   Am7 
E depois de um silêncio marcado disse que me amava. 

D7                          D7         Em 
Destilava o veneno entre o choro e a solidão, 

   Em                     Em                     F#º 
Me apontou o punhal que brilhava dentro dos seu olhos, 

       F#º             B7             Em 
E todo aquele amor se fechou pro seu coração.

Enviado por: Abilio Alves

Corrigido por: sem correções