Luiz Marenco

Luiz Marenco

A Moda Martin Fierro
Composição de (Jayme Caetano Braun / Luiz Marenco)
Intro: D  A/C#  Bm  G  A7  Bm  A  D  D/F#  A/E  Bm  G  A7  Bm  A  D 

D                                         A7 
Aqui me ponho a cantar ao compasso da guitarra 
                                               D 
Que o índio que se desgarra nunca mais pode parar 
                                            A7 
Viver é contrapontear na tristeza onde se atola 
                                               D 
Sem jamais pedir esmola, nem carinho nem perdão 
Bm                  F  A7                     D 
Pois abrindo o coração é que o guasca se consola 

( D  A/C#  Bm  G  A7  Bm  A  D  D/F#  A/E  Bm  G  A7  Bm  A  D ) 

                                                  A7 
De adonde venho - respondo, sou da pampa e do varzedo 
                                       D 
Guri criado sem medo de cobra de marimbondo 
                                                  A7 
Eu sei que o mundo é redondo no seu arrodear sem fim 
                                               D 
Índio pobre e mesmo assim me alimento com meu canto 
Bm              F        A7                  D 
Tantos são donos de tanto ninguém é dono de mim 

( D  A/C#  Bm  G  A7  Bm  A  D  D/F#  A/E  Bm  G  A7  Bm  A  D ) 

"Talvez por ser prisioneiro das ânsias e rebeldias 
De andar as noites e os dias rondando como tropeiro 
Talvez por ser guitarreiro criado sem protocolo 
Desde que mamei no colo da mama bugra campeira 
Trago a alma prisioneira das coisas que vêm do solo!) 

                                               A7 
Enquanto houver um paisano que ponteie uma guitarra 
                                            D 
Enquanto houver uma garra no lombo dum orelhano 
                                                   A7 
Enquanto houver um pampeano guardando o sagrado estilo 
                                                    D 
Eu hei de seguir tranqüilo, sem galopear - não me apuro 
Bm             F         A7                         D 
Porque quanto mais escuro mais claro é o canto do grilo 

( D  A/C#  Bm  G  A7  Bm  A  D  D/F#  A/E  Bm  G  A7  Bm  A  D ) 
                                              A7 
E quando me for indiada não quero mágoa nem choro 
                                                    D 
Não vai fazer falta um touro, há tantos nessa invernada 
                                                    A7 
Um - Deus te salve! Mais nada, quando souberem: morreu 
                                               D 
Já podem saber - que eu que esbanjei tantos carinhos 
Bm          F               A7                       D 
Ando a campear nos caminhos o que eu quis ser e não deu! 

( D  A/C#  Bm  G  A7  Bm  A  D  D/F#  A/E  Bm  G  A7  Bm  A  D )

Enviado por: Paulinha Araujo

Corrigido por: sem correções