Luiz Marenco

Luiz Marenco

Milongão pra Assobiar Desencilhando
Composição de (Gujo Teixeira / Luiz Marenco)
Dm A7 Dm A7 Gm F A7 Dm 
 
 
                       A7                          Dm 
Silhueta de um fim de tarde, prenunciando a mesma sombra 
                 A7   Gm       F    A7    Dm 
Do tarumã bem copado contra o lado do galpão 
                   A7                      Dm 
Que larga fumaça branca no mais alto se desenha 
                      A7    Gm    F   A7   Dm 
De certo é cambona e lenha na porfia do fogão 
 
                                     Gm 
A gateada apura passo no acôo da cuscada 
                       C7                         F 
Que faz festa com o retorno dos campeiros na mangueira 
                     Bb                       A7 
Silêncio se vai aos poucos pelas esporas nas pedras 
      Gm            A7   Gm       F     A7  D 
E os tinidos da barbela nos escarceios da oveira 
 
 
Aos poucos, ouvem-se coplas num assobio compassado 
                                                  A7 
Que entram galpão à dentro, depois voltam mais sonoras 
G                                                D 
Se vão tirando a carona, o xergão e entram mais calmas 
                    A7                         Dm 
Parecem que campo e alma se mesclam bem nessa hora 
Int. 
                  A7                        Dm 
Água nos lombos suados, mais águas pras cambonas 
                      A7    Gm   F    A7     Dm 
E o galpão se para quieto pra escutar um campeiro 
                  A7                     Dm 
Depois do dia de lida, de invernada e rodeio 
                       A7    Gm    F     A7    Dm 
Sobra tempo pra um floreio e um assobio milongueiro 
 
                                          Gm 
Um mate recém cevado, silencia o galpão grande 
                   C7                            F 
Reverenciando quietudes nas sombras que aquerenciei 
                    Bb                       A7 
E quem refaz o seu dia de bem com a vida no campo 
    Gm              A7   Gm       F        A7    D 
Um pelego sobre um banco é mais que um trono de rei 
 
 
Ficou um resto de pasto agarradito no freio 
                                          A7 
Esporas mangos e laços e um silêncio esperando 
G                                          D 
Alguém de alma lavada á debruçar-se no violão 
                 A7                       Dm 
E tocar um milongão pra assobiar desencilhando 
A7                                        Dm 
E tocar um milongão pra assobiar desencilhando 
Int.

Enviado por: Vinicius Carvalho

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