Maneva

Maneva

Um Só (part. Gabriel O Pensador)
Composição de (Gabriel Contino)
Intro Cm  Eb  F 
        Cm  Eb  F 

Primeira Parte 

Cm 
Eu não sei se ele era antigo e tava congelado 
 Eb                         F 
Se era alguém que tinha morrido e foi ressuscitado 
Cm 
Ou se veio do futuro teletransportado 
 Eb                        F 
Se era um ser de outro planeta e tava disfarçado 

Cm 
Eu só sei que no começo ele nem foi notado 
 Eb                  F 
Carregando o seu sorriso e observando tudo 
 Cm 
Muito medo e muita raiva por todos os lados 
Eb                 F 
E ele calmo, protegido por um belo escudo 

 Cm 
Caminhava devagar mas ia sempre em frente 
Eb                  F 
E tratava sempre igual todo tipo de gente 
 Cm 
Corajoso e consciente do poder do amor 
      Eb                         F 
Entendia da alegria e também da dor 

Cm 
Espalhava poesia até sem dizer nada 
 Eb                     F 
Num momento em que ninguém queria ouvir ninguém 
 Cm                                               Eb 
Seu silêncio era sincero e nos lembrava que a verdade pode ser  
       F 
Manipulada pro mal ou pro bem 

Segunda Parte 

 Cm 
Pouca gente dava ouvidos pro que ele dizia 
Eb                F 
 Preferiam suas próprias frases feitas 
 Cm 
Não queriam abrir os olhos nem abrir caminhos 
 Eb                  F 
Tão fechados nas esquerdas e direitas 

Cm 
As pessoas em geral nunca estão satisfeitas 
 Eb                F 
Sempre querendo estar onde não estão 
 Cm 
Se o João tem uma visão e o José não aceita 
Eb                           F 
O José arranca os olhos do João 

 Cm 
Pedro vê José sorrindo e quer vingança por João 
Eb                        F 
Então fura os olhos de José com pregos 
Cm 
E assim, olho por olho e dente por dente 
 Eb                     F 
Ninguém mais pode sorrir e todos ficam cegos 

 Cm 
Banalizam a violência e a coerência some 
 Eb                    F 
Já não sabem se são homens ou são ratos 
 Cm 
Dominados por aquilo que consomem 
Eb                   F 
Acreditam mais nas "fake news" do que nos próprios fatos 

Refrão 

Cm 
Uma luz brilhou por cima das nuvens 
 Eb                    F 
Tempestade era rotina mas o céu se abriu 
Cm 
Uma brecha fina era um raio intenso 
 Eb                  F 
Mas o clima estava tenso e quase ninguém viu 

  Cm 
Quando alguém sorriu um sorriso raro 
  Eb                 F 
Que não era pra uma selfie nem para um comício 
  Cm 
Quase todos já marchavam rumo ao precipício 
 Eb                F 
Mas a voz era tão linda e todo mundo ouviu 

 Cm                          Eb  F 
Sussurrando palavras de união 
 Cm                                 Eb  F 
Desarmando granadas no nosso peito 
Cm                                  Eb  F 
Uns olhando pros outros e essa visão 
 Cm                                     Eb  F 
Nos mostrando que somos tão imperfeitos 

Terceira Parte 

 Cm 
Se o antídoto é feito do veneno 
 Eb                F 
Nenhum grande é maior do que o pequeno 
 Cm 
Se o passado é a semente do futuro 
 Eb                  F 
Nenhum claro é mais puro que o escuro 

 Cm 
Se um sábio subiu em cima do muro 
 Eb                F 
Foi pra olhar com mais calma pros dois lados 
Cm 
E entender que o curral tava cercado 
Eb               F 
E que o nosso caminho é um só 

( Cm  Eb  F ) 

Quarta Parte 

Cm 
O povo heroico não tá só no hino 
                        F 
Talvez seja o nosso destino ser fortes 
                      Cm 
Lutar de verdade por dignidade 
                                F                     
Por mais independência e menos mortes 

  Cm 
Quem nos divide é pra nos dominar 
                                          F 
E o mapa da mina pra quem nos domina é a gente que dá 
                            Cm 
Pra nos derrubar igual dominó da maneira mais fácil 
                            F 
Criando um espaço entre as peças 
    Cm 
As peças que unidas seriam espessas 
                                              F 
Mas eles nos querem batendo cabeças gritando palavras de ordem 

Cm 
Em cada um de nós, eu disse em cada um de nós, tem um gigante  
    F 
Dormindo 
Cm 
E quem nos divide não quer que os gigantes acordem!ue os gigantes  
  F 
Acordem! 

Refrão 

Cm 
Uma luz brilhou por cima das nuvens 
 Eb                    F 
Tempestade era rotina mas o céu se abriu 
Cm 
Uma brecha fina era um raio intenso 
 Eb                  F 
Mas o clima estava tenso e quase ninguém viu 

  Cm 
Quando alguém sorriu um sorriso raro 
  Eb                 F 
Que não era pra uma selfie nem para um comício 
  Cm 
Quase todos já marchavam rumo ao precipício 
 Eb                F 
Mas a voz era tão linda e todo mundo ouviu 

 Cm                          Eb  F 
Sussurrando palavras de união 
 Cm                                 Eb  F 
Desarmando granadas no nosso peito 
Cm                                  Eb  F 
Uns olhando pros outros e essa visão 
 Cm                                     Eb  F 
Nos mostrando que somos tão imperfeitos

Enviado por: Jovelino Correa

Corrigido por: sem correções