Velhas Virgens

Velhas Virgens

Selvagem Do Asfalto
Composição de (Paulo Afonso Macedo de Carvalho)
(Intro) D 

   D 
A vida toda atrás do vidro fumê 
De capacete e luvas escuras 
As duas rodas fazem todos tremer 
Pelo perigo marginal da aventura 
                  G 
Não tem ninguém que possa me vencer 
E se eu morrer ninguém vai lamentar 
   D 
Estou na moto e sinto o sangue ferver 
Estou na moto e tenho que acelerar 
   A                     G#                     G          F# 
Não tem curva ou reta que eu não possa dobrar 
   A                     G#                     G          F# 
Não tem moto ou carro que eu não possa ralar 
   A               G#                  G          F# 
Família e segurança, joguei tudo pro alto 
   A                   G#                            G 
Todos tremem por onde quer que eu passe: 
                             D 
Selvagem do asfalto 

B 
Eu moro onde nada pode viver 
Nesta corrida contra o gesto parado 
O desafio de brincar com o destino 
E rir da sorte a cada final fechado 
           G 
Não tente rastrear o louco zunido 
Ensandecido pelo corpo marcado 
                  D 
Não tem sentido contar as cicatrizes 
Estou partindo, a morte corre ao meu lado 

   A                     G#           G          F# 
Não tem sol nem chuva, só fumaça no ar 
   A                     G#               G          F# 
O couro rude e negro é o que me faz levitar 
   A            G#             G          F# 
Grana e garotas, joguei tudo pro alto 
   A                     G#                G 
E todos me conhecem por Selvagem... 
                                                       (D) 
Selvagem do asfalto 

   D 
Estou correndo com as sombras da noite 
E meu instinto é que me faz desviar 
Num vôo cego, de faróis apagados 
Não tenho amigos nem lugar pra parar 
             G 
A cada chuva eu sei que sinto mais frio 
A vida escorre entre os dedos e acaba 
                D 
Estou no meio desse ferro contorcido 
Em qualquer canto abandonado na estrada 

     A                   G#           G          F# 
O corpo morto espera pelo fim sem sentir 
    A                   G#           G          F# 
E nem sequer vontade de tentar resistir 
   A                 G#            G              F# 
Família e segurança, eu joguei tudo pro alto 
   A               G#                       G          D 
Mas nunca vou deixar de ser Selvagem...

Enviado por: Eduardo Castilho

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