Lisandro Amaral

Lisandro Amaral

Quando Um Mata Mas Os Dois Morrem
Composição de (Lisandro Amaral)
"O punhal no sangrador, 
pele de encontro com o couro. 
E por um simples instante 
dois corações batem juntos 
num estertor crepitante.  
Um vai morrer. Já e pronto.  
Mas no peito do que mata 
o coração morre um pouco."  
               E                              B7 
Um é cavalo o outro é homem  

O centauro da planura 
                                     E         E7 
Dois seres fundem-se num 
        A 
Por isso a faca que mata 
     G#m                     C#7 
aquele que está quebrado 
     F#m                       B7 
Mata também um pedaço 
   F#m                    B7 
da alma do que matou  
                                     E 
um ser sem pecado algum 


O pecado sugerido  
                         B7 
é ter nascido cavalo 

É saber que a humanidade  
                              E           E7 
o chama de irracional 
        A 
Ser taxado de animal  
    G#m                             C#7 
por quem rouba, estupra e mata 
 F#m                         B7 
Sem ter desculpa maior  
                               E 
que uma mente racional 
60 62 63 52 50 53 52 40 53 55 53 52 53 

63 50 52 53 40 63 D7  E7(9b)  G 
Dizem que bicho não pensa 
  G7                                 C 
Mas homem será que sim? 
                                    Am 
Sou eu quem trabalha duro 
                          50 52      C 
Mas a ponta desta adaga  
                                     D7 
termina cravada em mim 
      C                                  D7 
E o meu bom Deus que comanda 
                               C 
Ou não gosta de cavalo,  
  D7                      G  C  G 
ou gosta da coisa assim 

 D7   Am  C  Am  C  Am   C  D7  E7(9b)  G 
  
”E morrer é o de menos,  
há coisa muito pior...  
Ser espancado, ferido,  
machucado e ofendido  
por quem usa seu esforço  
para sustento e lazer.  
O cavalo, o cavalo então pergunta,  
pois necessita saber" 


63 50 52 53 40 63 D7  E7(9b)  G  
Dizem que bicho não pensa 
  G7                                 C 
Mas homem será que sim? 
                                    Am 
Sou eu quem trabalha duro 
                50 52          C 
Mas a ponta desta adaga  
                                     D7 
termina cravada em mim 
      C                                  D7 
E o meu bom Deus que comanda 
                               C 
Ou não gosta de cavalo,  
  D7                      G  C  G 
ou gosta da coisa assim 

63 50 52 53 40 63 D7  E7(9b)  G 
Mas no peito do que mata 
  G7                            C 
Se for gaúcho e campeiro 
                                 Am 
Fica cravado uma estaca 
                                         C 
Mais mortal que a punhalada  
                                     D7 
que sangrou o companheiro 

     C                              D7 
Dor da perda de um amigo 
                            C 
De aliviar sofrimento  
D7                        G C G 
assassinando o parceiro

Enviado por: Odegar Bañolas Neto

Corrigido por: sem correções