Lisandro Amaral

Lisandro Amaral

Na Estancia do Sossego
Composição de (Lisandro Amaral / Guilherme Colares / Cristian Camargo)
Diz o Lalinho pro Olavo na cozinha 
Toca a tropilha do potreiro do açude 
E grita pro Beto lá na mangueira 
Levamo os poncho facilita o tempo mude 


E  
Um galo corta o silencio da madrugada 
				    B7 
A lua nova vem mangueando a escuridão 
F#m				B7 
A cavalhada chega quieta e na mangueira 
				    E 
Vapor de lombo se mistura a serração 

A 
Levo a cabresto este meu baio cabos negro 
					E 
Um companheiro de trabalho e de anarquia 
F#m (A)			(E) 
Groseia os casco amolecidos de sereno 
F#m (B7)				(F# B7, E) B7 
Enquanto a d’alva reponta as barras do dia 

A 
O nego Olavo sai falando nas mimosa 
					E 
Tapeando a cara de um mouro bruto de freio 
F#			      B7 
E grita o Beto pra baia marca virada 
					E 
Afrouxa o lombo que o mango te parte ao meio 
A 
É no rodeio do sinuelo que sou gente 
				   E 
Abro meu baio pro lado oposto da trança 
F# (A)		      B7 (E) 
Um touro berra laçado da meia cara 
(B7)				E 
Garreia o bruto tio lalo que ele se amansa 

No fim do dia de volta a hora do mate 

De causo e risos que um campeiro não se entrega 

Sem nos dar conta resgatamos nossa essência 

Enquanto a lua vai nascendo atrás das pedras 


Estância velha sossego rincão das palmas 

És rumo e norte aonde encontro guarita 

Herança bruta timbrada a casco de potro 

Lida gaúcha que da força as nossas vidas

Enviado por: Túlio Peres

Corrigido por: sem correções