(Intro) 
A D 
A D 

A		D 
Um homem contou-me 
	      E 
Que da montanha 
	    A 
Se toca o céu, 
A			D 
Que se encontrou ao subi-la 
	      E 
Mas ao descê-la 
	A 
Se perdeu. 
A		  D 
Viu rastos de cobra 
E		A 
E pegadas de leão: 
A		  D 
"Esta vida não sobra 
E			    A 
Quando se olha só para o chão!" 
F#m        E           A 
E tentou fugir do trilho, 
F#m        E               A 
Beijou o tempo como a um filho, 
F#m   E 	    A 
Acordou numa alvorada, 
E			D 
Já sem nada pr'a esconder 
E		  A 
E então falou assim: 
	 D 
"Se houver 
A		D 
Um Anjo da Guarda 
F#m        E 
Que me abrace 
A		        D 
E se guarde dentro de mim, 
F#m    E	       A 
É tão só estar só no fim". 

A	      D 
Homem contou-me 
	    E 
Que da cidade 
	    A 
Se vê o mundo, 
A		      D 
Que é tão doce o desejo, 
	       E 
Que nenhum beijo 
         A 
É profundo. 
A		  D 
Viu escadas de ouro 
E                A 
E telhados de rubi, 
A                        D 
Pensou que o maior tesouro 
E		      A 
É cada qual saber de si. 
F#m        E           A 
E tentou fugir da sombra, 
F#m         E               A 
Dizer à luz que não se esconda, 
F#m      E 	       A 
Correu as ruas, uma a uma, 
E	              D 
Já sem nada pr'a perder 
E		   A 
E então gritou assim: 

	 D 
"Se houver 
A		D 
Um Anjo da Guarda 
F#m        E 
Que me abrace 
A		        D 
E se guarde dentro de mim, 
F#m    E	       A 
É tão só estar só no fim". 

	 D 
"Se houver 
A		D 
Um Anjo da Guarda 
F#m        E 
Que me abrace 
A		        D 
E se guarde dentro de mim, 
F#m           E	             A 
Porque é tão só estar só no fim". 
F#m           E	             A 
Porque é tão só estar só no fim". 
F#m           E	             A 
Porque é tão só estar só no fim". 
F#m           E	             A 
Porque é tão só estar só no fim".