Emicida

Emicida

Samba Do Fim Do Mundo
Composição de (Emicida)
Intro: Em - E4 - Em - E5(9) 

               Em       E4             Em 
    Somos a contraindicação do Carnaval 
               E5(9) 
    Nagô do tambor digital 
    Em                E4 
    Fênix da cinza de quarta, total 
      Em     E5(9) 
    O MST da rede social 
  Em                 E4 
    Sabendo de onde vêm as crianças, alarma 
  Em                  E5(9) 
    Assim como cê sabe de onde vem as armas 
  Em                  E4                    Em 
    Grana de judeu, petróleo árabe, negócios 
                       E5(9) 
    Mas sangue e suor são sempre nossos, chefe 

  Em             E4 
    Ai, vai ter 157 e 12 lá 
       Em             E5(9) 
    Enquanto a Unicef vier depois das HK 
  Em                  E4 
    Sem blefe ou teoria 
       Em                  E5(9) 
    CDF do que não presta, olha pra esse lugar 


E os rapper brinca de cafetão, vim tipo um afegão 
Estoura o champanhe, ri da própria extinção 
Corremos como Alain Prost 
E o prêmio? Frustração, pondo pra baixo 
tipo a sombra do Ghost 

  Em                 E4 
    Nova Tropicália, velha ditadura 
  Em                 E5(9) 
    Nossa represália, fuga da vida dura 
    Em                 Em 
    Ação necessária por nossa bandeira 
  Em                                E5(9) 
    Que isso é a reforma agrária da música brasileira 


    Em             E4 
    Quantas noites cortei 
    Em           E5(9) 
    É importante dizer 
         Em              E4 
    Que é preciso amar, é preciso lutar 
      Em        E5(9) 
    E resistir até morrer 
  Em           E4 
    Quanta dor cabe num peito 
    Em           E5(9) 
    Ou numa vida só 
         Em           E4 
    É preciso não ter medo 
         Em       E5(9) 
    É preciso ser maior 

    (repete a cifra na musica toda) 

Somos a bomba, redenção, Napalm 
Miséria, cartão-postal 
Brasilândia, Capão, Vidigal 
Estopim da guerra racial 
Foi Amistad, pouca idade, hoje Jihad, problema 
Revolução morena 
Que se descobre 
Quando vê no sistema essa máquina de moer pobre 
Os porco reina, orgia 
Favela queima como congresso deveria 
Eu falo de suor e calos, traumas e abalos 
Almas e ralos, São Paulo 

Fumaça feia 
Capitães do mato versus capitães de areia 
Tristeza, pé no chão 
No país referência em arma antimanifestação 
Ódio na íris, drogas num pires, terra brasilis 
Ambição, olhos de Osíris 
E só parar quando pôr uma faixa preta no arco-íris 

Quantas noites cortei 
É importante dizer 
Que é preciso amar, é preciso lutar 
E resistir até morrer 
Quanta dor cabe num peito 
Ou numa vida só 
É preciso não ter medo 
É preciso ser maior 
Ê, ê, ê, ê

Enviado por: Angela Letra

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