Francisco Alves

Francisco Alves

Recuerdo da 28
Composição de (Francisco Alves / Knelmo Alves)
(Gm D7 Gm) G7 Cm D7 Gm
 
 
                                                      D7
De vez em quando, quando boto a mão nos cobres
                                                            Gm
Não existe china pobre, nem garçom de cara feia
                                                    D7
Eu sou de longe, onde chove e não goteia
                                                                                  Gm
Não tenho medo de potro, nem macho que compadreia
 
                                                     D7
Boleio a perna e vou direto pro retoço
                                                                                       Gm
Quanto mais quente o alvoroço, muito mais me sinto afoito
                                                           D7
E o chinaredo, que de muito me conhece
                                                               Gm
Sabe que pedindo desce, meu facão na "28"
 
                                    D7
Remancheio num boteco ali nos trilhos
                                                     Gm
Enquanto no bebedouro mato a sede do tordilho
                                     D7
Ouço mugindo o barulho da cordeona
                                                  Gm
E a velha porca rabona, retouçando no salão
                                                      D7
Quem nunca falta é um índio porco e grosso
                                             Gm
De apelido Pescoço, da rabona ao querendão
 
Int.
 
           G                     D7
(Entro na sala no meio da confusão
                                                    G
Fico meio atarantado que nem cusco em procissão
       Gm                              D7
Quase sempre chego assim meio com sede
                                                                    G
Quebro o meu chapéu na testa de beijar santo em parede
         G7                                   C
E num relance se eu não vejo alguém de farda eu grito:
             D7                        G                  Bis
Me serve um liso daquela que matou o guarda)
 
                                                   D7
Guardo o trabuco empanturrado de bala
                                                Gm
Meu facão, chapéu e pala e com licença, vou dançar
                                      D7
Nestes fandangos, levo a guaiaca recheada
                                               Gm
Danço com a melhor china, que me importa de pagar
 
                                    D7
O meu cavalo, deixo atado no palanque
                                                           Gm
Só não quero que ele manque quando terminar a farra
                                           D7
A milicada sempre vem fora de hora
                                                                    Gm
Mas eu saio porta afora, só quero ver quem me agarra
 
                                D7
Desde piazito, a polícia não espero
                                          Gm
Se estoura a reboldosa me tapo de quero-quero
          G7                    Cm
Desde piazito, a polícia não espero
      F7           Bb      D7             Gm
Se estoura a reboldosa me tapo de quero-quero
 
Int.    ( )

Enviado por: Luiz Carlos Busana

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