Raimundo Sodré

Raimundo Sodré

A Massa
Composição de (Raimundo Sodré / Jorge Portugal)
( D C G ) 
 
            C                 D7         Bm            
A dor da gente é dor de menino acanhado  
            E7        C                     D7          G    C   G       
Menino-bezerro pisado no curral do mundo a penar 
Que salta aos olhos igual a um gemido calado 
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar 
 
            C                       B7         Em       
Moinho de homens que nem girimuns amassados 
              D         C                  D         G 
Mansos meninos domados, massa de medos iguais 
Amassando a massa a mão que amassa a comida 
Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais 
 
( G D7 ) 
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa 
When I remember of "massa" of manioc 
Nunca mais me fizeram aquela presença, mãe 
Da massa que planta a mandioca, mãe 
A massa que eu falo é a que passa fome, mãe  
A massa que planta a mandioca, mãe 
Quand je rappele de la masse du manioc, mére  
Quando eu lembro da massa da mandioca 
 
Lelé meu amor lelé no cabo da minha enxada não conheço "coroné" 
Eu quero mas não quero (camarão). Minha mulher na função (camarão) 
Que está livre de um abraço, mas não está de um beliscão 
Torna a repetir meu amor: ai, ai, ai! 
É que o guarda civil não quer a roupa no quarador 
Meu Deus onde vai parar, parar essa massa 
Meu Deus onde vai rolar, rolar essa massa

Enviado por: Fernando Pimenta

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