César Oliveira e Rogério Melo

César Oliveira e Rogério Melo

Selfe Rural
Composição de (César Oliveira / Rogério Melo)
A 
Atei o meu telefone na ponta de uma taquara 
                                   A7       E 
E, se agrupamo' num upa pra um selfe véio rural 
                                    E7       D 
Eu e o meu cachorro Ovelheiro e o Gateado Malacara 
                      E               A 
Disposto a botar a chapa nessa tal rede social 

A                                           E 
Me pilchei bem a capricho, espora grande de fato 
                                         A 
Tirador, chapéu tapeado, pala atirado pra trás 
                                    A7           D 
Eu sou posteiro da estância, beirando a costa do mato 
                         E              A 
Mas me parei pra o retrato com pose de capataz 

A                    D                        A 
Com meu cachorro Ovelheiro, gastei um sabão de barra 
                    E                           A 
Deixei o pêlo brilhando que o mesmo até se estranhou 
                     D                            A 
Saiu rosnando com a sombra e, por pouco, não me agarra 
                      E                       A 
Desconfiado desta farra e do banho que ele tomou 

A                  D                          A 
Com meu cachorro Ovelheiro, gastei um sabão de barra 
                      E                         A 
Deixei o pêlo brilhando que o mesmo até se estranhou 
                    D                             A 
Saiu rosnando com a sombra e, por pouco, não me agarra 
                  E                          A 
Desconfiado desta farra e do banho que ele tomou 

( A  E  A ) 
( D  E  A ) 

A 
Só pra dar uma pacholeada, meti um bocal no Gateado 
                                 A7           E 
Que eu próprio havia enfrenado fazia um lote de ano 
                              D                       A 
Se parou embodocado e impaciente, reinando de queixo atado 
               E                              A 
Deveras, incomodado com as modas de um ser humano 

A                                                 E 
Quem não sabe, não se meta, fui copiar o tal pau de selfe 
                                               A 
Que, esses dias, tinha visto cruzando a televisão 
                                   A7        D 
A taquara era comprida, uns quatro metro' na conta 
                        A           E            A 
E, me faltou, na outra ponta, quem apertasse o botão 

A                     D                        A 
Que zebra, meu irmão véio, mas nunca perdemo a pose 
                 E                         A 
Eu de chapéu aba doze, pilcha ajeitada a capricho 
                   D                           A 
O meu cachorro banhado e o Gateado igual a um potro 
                       E                               A 
Deixemo a selfe pra os  outros e larguemo, assim, pro bolicho 

A                     D                        A 
Que zebra, meu irmão véio, mas nunca perdemo a pose 
                 E                         A 
Eu de chapéu aba doze, pilcha ajeitada a capricho 
                   D                           A 
O meu cachorro banhado e o Gateado igual a um potro 
                       E                               A 
Deixemo a selfe pra os  outros e larguemo, assim, pro bolicho 

Final A  E  A

Enviado por: Gustavo Silva

Corrigido por: sem correções