Os Dois Mineiros

Os Dois Mineiros

A Saudade E O Carreiro
Composição de (Antero / Helio Conti)
A]                                                            E 
Já não se houve um estouro de boiada 
                                                      A 
E o berrante certamente emudeceu 
                                                      E 
Já não se ouve mais o grito de um carreiro 
                                                 A 
Infelizmente tudo desapareceu 
                                                     E 
Daquela estrada que passava boiada 
                                                     A 
Abandonada o asfalto cobriu o chão 
            A7                                D 
Fico sentado na soleira do alpendre 
                A               E             A 
Boiada ali só na imaginação 
E 
Vai saudade 
              D                           E                A 
Vai acabando com esse velho amigo seu 
                                                                      E 
Não tem carreiro, não tem boi, não tem boiada 
                              D         E                    A 
E o poeirão da estrada também desapareceu 
A                                                            E 
Por quantas vezes transportei nessa estrada 
                                                      A 
Carga pesada que trazia do grotão 
                                                      E 
Longe se ouvia um cantar bem duetado 
                                                 A 
Bem apertado no chumaço e no cocão 
                                                     E 
Do coice tinha boi bordado e canário 
                                                     A 
E lá no meio ouro preto e campeão 
            A7                                D 
Os bois de guia pente fino e numerado 
                A               E             A 
Que atendia só no guizo do ferrão 

E 
Vai saudade 
              D                           E                A 
Vai acabando com esse velho amigo seu 
                                                                      E 
Não tem carreiro, não tem boi, não tem boiada 
                              D          E                   A 
E o poeirão da estrada também desapareceu 
A                                                            E 
Hoje tão triste recordo o meu passado 
                                                      A 
Fico lembrando dos bons tempos que se foi 
                                                      E 
Vejo meu carro lá de baixo da paineira 
                                                     A 
Tá sem esteira é tão triste sem os bois 
                                                                      E 
Não tem cocão, não tem chumaço e nem fueiro 
                                                                       A 
Não tem carreiro e o cabeçalho está no chão 
                   A7                                          D 
E nessas horas os olhos choram sem querer 
                A                          E                A 
Parece um sonho vejo tudo num telão 
E 
Vai saudade 
              D                           E                A 
Vai acabando com esse velho amigo seu 
                                                                      E 
Não tem carreiro, não tem boi, não tem boiada 
                              D         E                    A 
E o poeirão da estrada também desapareceu

Enviado por: Bruna Blazkowski

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